Os motores de combustão interna podem ser de vários tipos. As variações passam por concepção, arranjo mecânico, arquitetura da unidade e ciclo térmico, entre outros. A coexistência de tantos tipos se justifica por haver um imenso leque de aplicações existentes, com requisitos preponderantes bastante diferenciados, incluindo fatores críticos para algumas aplicações. De maneira que, na escolha de um motor, a relevância comparativa para cada componente do desempenho característico dependerá do tipo de aplicação pretendida. Como bem dizem; se as necessidades são diversas, as soluções tendem a serem múltiplas.
Atualmente, a variedade de tipos de motores de combustão interna
conhecidos é imensa, e o número de variantes tipológicas é igualmente
abundante. Pois, desde o surgimento dos primeiros motores de combustão interna práticos, que começaram a ser comercializados na década de 1860 por Lenoir, a quantidade de tipos que se afirmaram e continuam em produção é considerável. Há também os que não conseguiram obter êxito comercial, mas que por algum motivo continuam a serem considerados como uma possibilidade futura. E noutra ponta, há aqueles que chegaram a se afirmar, mas, que depois de algum tempo foram suplantados pela concorrência, tendo sua concepção se tornado obsoleta, e devido a sua por sua importância histórica não merece ser esquecido, sendo o exemplo mais significativo os motores de dois tempos sem fase de compressão de Lenoir e os atmosféricos de Nikolas Otto - também sem ciclo de compressão.